Vereadores da oposição aprovam Projeto de Lei sobre a Facape mas criticam ‘corpo mole’ da Prefeitura diante da crise da Instituição

Ana Medeiros, redação do Portal Tribuna Nordeste

A Câmara de vereadores de Petrolina aprovou, nesta terça-feira (29), o Projeto de Lei n. 001/2022 que tem o intuito de ajudar os estudantes da Facape nas suas respectivas dívidas. Nesta Lei está escrito sobre o Programa de recuperação de créditos que ficou destinado a promover a regularização de débitos de alunos e ex-alunos da graduação e pós-graduação da Instituição, cujo o vencimento aconteceu no dia 5 de novembro do ano passado.

No entanto, o vereador da oposição,  Gilmar Santos (PT) afirma que o projeto representa muito pouco a resolução dos problemas da Instituição. “Esse projeto é um projeto de negociação de dívidas, que consideramos importante, para que os estudantes renegociem as suas dívidas. Porém, a Facape passa por um problema muito mais profundo,  a crise onde servidores estão há três meses sem receber salários. É de responsabilidade da prefeitura dar um auxílio financeiro para que ajude a Instituição, e nós solicitamos uma audiência pública que lamentavelmente foi derrubada, já é a segunda sessão que fazemos sem a presença do diretor da Facape. Então nós precisamos de uma audiência pública, de uma auditoria, debate, para compreender o problema da Facape, mas lembrando sempre, a maior responsabilidade é da Prefeitura. Também precisamos melhorar a política de acesso da Instituição, o seu papel social como faculdade, para estudantes de baixa renda”. Pontuou Gilmar.

Indo na mesma linha que o seu colega, a vereadora Samara da visão (PSD) concordou com o posicionamento, que apesar do projeto resolver alguns problemas, não resolve todos que a Instituição enfrenta. “O projeto não resolve toda a situação da faculdade, já recebemos professores aqui, com problemas em compra de alimentos , renda familiar baixa, devido aos salários atrasados. É preciso ter projeto para melhorar a vida dessas pessoas, não apenas cobrar da população, mas também fazer gestos e estudos para saber o que a faculdade está precisando”. Pontuou Samara.