O tiroteio na Abundant Life Christian School em Madison, Wisconsin, na segunda-feira (16) foi o 83º tiroteio escolar registrado em 2024, superando 2023 para o maior número de tiroteios escolares em um único ano desde que a CNN começou a rastrear os ataques, em 2008.
O começo do ano acadêmico foi no início do outono, sendo pontuado por vários tiroteios — incluindo um aparente assassinato-suicídio no primeiro dia de aula na Rice University em Houston, em 26 de agosto.
Na semana seguinte, um atirador de 14 anos matou quatro vítimas em uma escola de ensino médio em Winder, Geórgia — tornando-se o tiroteio escolar mais mortal do ano.
Wisconsin abalado: o estado passou por uma série de outros sustos nos últimos meses. Em maio, a polícia atirou e matou um aluno que trouxe uma arma perto de uma escola de ensino médio na vila de Mount Horeb, cerca de 37 km a sudoeste de Madison.
O aluno era menor de idade e não conseguiu entrar na escola. Ninguém mais ficou ferido.
Em novembro um garoto de 13 anos foi preso sob suspeita de planejar um tiroteio em Kenosha, perto do Lago Michigan, após tentar entrar em uma área segura de uma escola primária carregando duas sacolas.
O menino estava pesquisando online sobre tiroteios em escolas e fez vários comentários a outros alunos sobre os casos meses antes, aifrmou a polícia.
O que sabemos até o momento sobre o caso de Wisconsin:
O chefe da polícia de Madison, Shon Barnes, forneceu atualizações durante uma entrevista coletiva ainda na segunda-feira (16) à noite:
- Local: o tiroteio ocorreu “em uma sala de aula que fica em um salão de estudos de alunos de séries mistas”;
- Criança ligou para a emergência: um aluno da segunda série da escola ligou para o 911 para relatar o tiroteio;
- Manifesto relatado: as autoridades estão cientes do que foi postado, e a pessoa que fez é “supostamente ligada à vítima, mas não conseguimos verificar se é autêntico.” Oficiais não localizaram quem fez a postagem, mas compartilharam informações com o FBI para obter ajuda;
- Família da suspeita: O pai da suspeita falou com a polícia em uma das instalações, as investigações estão tentando determinar o que ele pode ou não saber;
- O gênero do suspeito: questionado por um repórter se o suspeito era transgênero, o oficial disse que não sabia e “francamente, não acho que isso seja importante”. Acrescentando que não acha que o que aconteceu “tenha algo com isso”;
- Nenhuma interação anterior: A polícia não tem conhecimento de nenhuma interação anterior com a suspeita de 15 anos;
- Vítimas: Barnes declarou que quer ter certeza de que todos os familiares foram notificados antes de divulgar as idades e os nomes das vítimas do tiroteio. Além disso, duas das seis pessoas que ficaram feridas são estudantes em estado crítico e têm ferimentos com risco de vida.