Serviço ucraniano está por trás do assassinato de general russo, diz fonte à CNN

Os serviços de segurança da Ucrânia estavam por trás do assassinato do tenente-general russo, Igor Kirillov, afirmou uma fonte com conhecimento da operação à CNN.

“Kirillov era um criminoso de guerra e um alvo absolutamente legítimo, pois deu ordens para uso de substâncias químicas proibidas contra militares ucranianos”, relatou a fonte à CNN.

“Um fim tão inglório aguarda todos os que matam ucranianos. A retribuição por crimes de guerra é inevitável”, completou.

Ataque a bomba causou danos extensos ​​ao prédio de apartamentos onde a explosão ocorreu.

Janelas foram quebradas e escombros se espalharam pelo chão perto da entrada do edifício. Perto do local, dois corpos estavam caídos na neve. Um cordão policial foi colocado ao redor do prédio.

Frederik Pleitgen, da CNN, que está no local da explosão, viu marcas de explosão na entrada do prédio. A porta também foi arrancada de sua estrutura e há danos significativos na área ao redor do local da explosão.

Entenda a Guerra entre Rússia e Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin. Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada.

A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.

As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.

O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.

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