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Queda de ponte entre Maranhão e Tocantins: veja outros casos semelhantes no Brasil – Jornal de Brasília

por Redacao Jornal de Brasilia
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O desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins, no último domingo, 22, não é um episódio isolado. Outros acidentes semelhantes foram registrados no Brasil nos últimos anos. Na noite de quinta-feira, 27, por volta das 20h, a Marinha localizou o corpo de mais uma vítima da tragédia – uma mulher. Até o momento há 18 atingidos: um sobrevivente; sete corpos já recolhidos; dois corpos já localizados no Rio Tocantins, mas ainda não recuperados; e oito vítimas cujos corpos ainda não foram sequer localizados.

Alguns aconteceram por razões climáticas, como no Rio Grande do Sul, este ano, quando o Estado sofreu a maior enchente da sua história, mas há situações, também, nas quais o acidente aconteceu após as estruturas da ponte ficar anos sem receber manutenção.

Em setembro de 2022, duas pontes desabaram nos kms 23 e km 34 da BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO) pela floresta amazônica. Pelo menos 12 veículos afundaram nas águas dos rios Curuçá e Autaz Mirim, em Careiro da Várzea (AM). Cinco pessoas morreram e ao menos dez ficaram feridas.

Em 2021, no ano anterior ao do acidente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) havia sido alertado sobre problemas na estrutura. O órgão informou que o desabamento aconteceu por questões geológicas.

A travessia no local passou a ser feita por balsa. As obras de reconstrução foram iniciadas em 2022, mas pararam em outubro deste ano, após o DNIT romper o contrato com a empreiteira. No último dia 20, a nova licitação foi homologada e outra empresa assumiu o contrato. A previsão é de que as obras sejam retomadas em janeiro.

Muitas vezes o colapso dessas estruturas acontecem devido a fenômenos excepcionais, como as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, quando ao menos 14 pontes caíram.

Em janeiro de 2005, uma ponte sobre a Represa do Capivari, na BR-116, em Campina Grande (PR), desabou causando a morte de um motorista e deixando três pessoas feridas. O motorista estava em um caminhão que caiu na represa. Outro caminhão ficou pendurado na estrutura e os três ocupantes foram resgatados com ferimentos

A queda interrompeu o tráfego entre São Paulo e Curitiba por 14 horas. A nova estrutura, com 120 metros de extensão, foi concluída em 2006. O DNIT atribuiu a queda às chuvas que solaparam os pilares da cabeceira.

O caso mais letal envolvendo desabamentos dessas estruturas aconteceu em janeiro de 1982, quando o rompimento de uma ponte de pedestres causou a morte de 32 pessoas, no Parque Nacional de Sete Quedas, em Guaíra (PR). A ponte, do tipo passarela, dava acesso à cachoeira de Sete Quedas.

Os cabos de aço que sustentavam a estrutura se romperam, fazendo com que as pessoas caíssem de uma altura 25 metros no Rio Paraná A ponte, que tinha mais de 65 anos, não passava por manutenção desde 1969. Ninguém foi responsabilizado pelo acidente.

Estadão Conteúdo

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