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Num palanque anti PT, Armando Monteiro diz que vota em Lula de olho nos insatisfeitos da sigla em PE

Cinara Marques, da Redação

O senador Armando Monteiro, candidato ao governo pelo PTB de Pernambuco, encabeça uma chapa que não inclui o PT e muito menos, Lula. Na chapa estão eternos adversários do ex-presidente, os candidatos ao Senado, ex-ministros Mendonça Filho, DEM-PE e Bruno Araújo, PSDB. Inclusive, o deputado federal Bruno Araújo foi quem fez questão de vibrar bastante, quando o seu voto determinou a investigação para que a presidente Dilma Rousseff, do PT, fosse investigada e sofresse o impeachment. Armando era na época, ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, da petista.

Mesmo com esse histórico anti Lula e anti PT dos colegas de coligação, Monteiro afirma que mantém seu apoio ao ex-presidente e classifica Lula como um símbolo em Pernambuco.

“Não há um grande projeto realizado no Estado que não tenha a participação de Lula: a Fiat, a refinaria, os estaleiros, a transposição do Rio São Francisco, o Prouni, a ampliação do bolsa-família, a política de valorização do salário mínimo. Lula melhorou a condição de vida de milhões de pessoas. O presidente Lula é alguém em que eu identifico um símbolo: ele veio de Pernambuco, e construiu uma liderança, com um olhar sobre os mais carentes”, destacou o senador.

Armando e Lula trabalharam juntos no período em que o senador esteve à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o líder petista era presidente, alinhando parcerias que foram essenciais para a qualificação profissional e atração de indústrias. Estiveram juntos no mesmo palanque em 2010 e 2014 – inclusive com duas vindas de Lula ao Estado para pedir votos para o petebista.

TÁBUA DE SALVALÇÃO

Para não perder a viagem, Armando disparou contra o seu principal adversário na corrida ao Palácio do Campo das Princesas. Ele afirmou que o governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara, PSB, “precisa se agarrar com o presidente lula, como tábua de salvação, e eliminar concorrentes”, ressaltou, citando o episódio da vereadora Marília Arraes que postulava disputar pelo PT, mas a aliança dos socialistas com o PT no apoio a Lula, fez com que a candidatura da vereadora fosse retirada.

“Marília foi pro PT quando todo mundo estava saindo”, continuou Armando, lembrando o apoio que recebeu da neta do ex-governador Miguel Arraes em 2014.

 

 Fotos: Ricardo Labastier/Divulgação

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Cinara Marques

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