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Movimento dos Trabalhadores Sem Teto/PE protocola ofício na Secretaria de Habitação de Petrolina sobre retorno das construções de moradias populares no município

Nilda Sales, coordenadora estadual do MTST/PE que é filiado à União Nacional por Moradia Popular, esteve nesta sexta na secretaria municipal de Habitação em encontro com Thiago Rosendo, o titular da pasta na gestão de Simão Durando.

Givanilda Sales, mais conhecida como Nilda Sales ou Nilda Mototáxista, é coordenadora estadual do Motivmento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST/PE), filiado à União Nacional por Moradia Popular (UNMP). Ela esteva nesta sexta, 14, protocolando ofício junto à Secretaria Executiva de Habitação em Petrolina, no sertão de Pernambuco, cobrando o retorno do programa de  habitação na terceira maior cidade do estado. A pasta tem como titular o secretário Thiago Rosendo.

“Sabemos do novo momento da retomada da democracia no Brasil, a volta da pauta da conferências das cidades, das mulherres e da juventude. Esses ão instrumentos essenciais para que tenhamos de volta a política municipal de moradia popular em nossa cidade”, argumentou a dirigente do MTST/PE.

No documento entregue na secretaria municipal de Habitação para o secretário Thiago Rosendo, Nilda frisou que os espaços citados acima foram conquistas da sociedade desde 2003 com a primeira eleição do presidente Lula, o que permitiu um debate participativo e a construção dessas políticas públicas necessária e demandadas por anos no Brasil e ainda mais no Nordeste brasileiro, sejam nas grande, médias ou pequenas cidades.

Equipes do movimento dos sem moradia em PE realizando cadastros de sem teto em Petrolina e em todo o estado (foto divulgação)

“Portanto, considerando a nossa demanda local, imensa ainda, solicitamos ao titular da Habitação, no momento representando a gestão municipal e o prefeito Simão Durando, que possa retomar a doação de terrenos já identificados pelo movimento de moradia no estado para a construção das novas moradias dentro da nova política do programa Minha Casa Minha Vida. São 500 famílias inscritas no cadastro do movimento para integrar as políticas de moradias do município. Esse é um sonho antigo de toda essa gente para dispor de sua casa própria. Um sonho que enfim possa virar realidade”, revelou Nilda Sales.

O perfil deste público levantado pelos dirigentes do movimento, tem casos como os de filhos que ainda moram com os pais, muitos já casados e com família, todo num mesmo imóvel que mal cabe os pais deles.

Ainda constam os idosos que pelo pouco que ganham de aposentadoria, dando mal para atender as necessidades básicas deles, imagine ter uma casa própria depois que passa dos 60 anos. E ainda existem os que por única alternativa, são obrigados a residirem em áreas de risco.

“Precisamos discutir o direito por moradia dígna que está previsto no artigo 6º da Constituição Federal, atendendo famílias inteiras que vivem uma triste realidade de vulnerabilidade social. A esperança para nós é na nova condução do governo federal com o presidente Lula comprometido com os que mais precisam”, concluiu coordenadora do MTST/PE, Nilda Sales. (POR CINARA MARQUES, REDAÇÃO TRIBUNA NORDESTE)

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Cinara Marques

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