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IBGE eleva estimativa para produção de frutas no Ceará em 2021 para 1,048 milhão de toneladas

Em 2021, a produção de frutas no Ceará deverá atingir o volume de 1,048 milhão de toneladas, segundo informou na última quinta-feira, 10, o IBGE. O valor, referente ao levantamento realizado em maio, é 0,34% superior ao estimado em abril (1.044.529 t) e 5,79% maior do projetado em janeiro (990.741 t).

Caso a previsão se confirme, a safra de frutas frescas deste ano será 3,9% inferior à efetivamente obtida em 2020 (1.091.456 t). Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) para o ano de 2021, que se refere ao período de 16 de abril de 2021 a 15 de maio de 2021.

De acordo com o IBGE, houve variação em 18 produtos, em relação ao estudo de abril. Destes, 15 produtos apresentaram aumento na expectativa de produção e 3 apresentando redução. Os aumentos de produção foram registrados na acerola irrigada, ata de sequeiro (pinha), banana irrigada, caju (mesa), ciriguela, goiaba irrigada, laranja de sequeiro, limão de sequeiro, mamão de sequeiro, mamão irrigado, manga de sequeiro, manga irrigada, maracujá irrigado, melancia de sequeiro e melão de sequeiro.

Por outro lado, houve redução na expectativa de produção para o limão irrigado, melancia irrigada, e uva. Já para a melancia irrigada, houve redução da expectativa de produção em razão da redução de área em Iguatu, uma vez que os produtores não estavam conseguindo comercializar devido à baixa demanda.

Para a uva, o IBGE projetou uma queda da expectativa de produção devido à redução da área, já que em Russas houve erradicação de parte da área, ainda devido à crise hídrica durante os últimos anos de estiagem. “Sem investimentos, videiras definharam, tornando-se economicamente inviáveis”, diz o órgão.

Castanha de caju
Para a castanha de caju, a expectativa de produção cresceu 13,7% de abril para maio, passando para 68.636 toneladas. O novo valor projetado é 15,11% superior ao da primeira expectativa, feita em janeiro, (59.626 t). Comparando-se à safra 2020 (85.177t), a redução será de 19,42%, se o novo volume esperado for confirmado.

A castanha-de-caju (anão) apresentou crescimento da expectativa de produção como resultado da elevação da expectativa de rendimento, diante das boas condições climáticas, em Barroquinha, Uruoca, Bela Cruz, Camocim, Marco, Martinópole, Morrinhos e Santana do Acaraú.

Pelo mesmo motivo, a castanha-de-caju (comum) apresentou elevação da expectativa de produção, devido ao aumento da expectativa de rendimento, em Barroquinha, Bela Cruz, Camocim, Marco, Martinópole, Morrinhos e Santana do Acaraú.

Fonte: FocusJor

Cinara Marques

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