Política
Funcionário demitido faz protesto em frente ao STTAR Petrolina. Ele alega que ainda não recebeu a rescisão e nem outros demitidos
Em conversa com a nossa redação, o diretor de finanças do STTAR, Francisco Pascoal (Chicôu), disse que o sindicato está atento aos que ainda faltam receber seus direitos e trabalha para quitar a dívida. Ele descarta estar havendo perseguição política.
Parte dos funcionários demitidos pela nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais no mês passado ainda não recebeu as verbas rescisórias. A dificuldade levou, inclusive, um dos dispensados a ir para a porta da entidade nesta sexta, 27, cobrar o que é direito de quem é demitido de qualquer trabalho de carteira assinada.
Com carro de som enfeitado com alguns cartazes e num deles escrito CALOTE NÃO, o ex-assessor Miguel Gonçalves chamou a atenção ao usar o microfone e cobrar seus direitos.
“Eram 10 dias para me pagar e hoje já são 26, então o que a presidente Joelma está dizendo aos patrões é que eles podem demitir e não pagar. Isso é imoral”, disparou Miguel
Confira nos vídeos abaixo.
O OUTRO LADO
Em conversa com a nossa redação, o diretor de finanças do STTAR, Francisco Pascoal (Chicôu), disse que o sindicato está atento aos que ainda faltam receber seus direitos e trabalha para quitar a dívida. Ele descarta estar havendo perseguição política.
“Estamos quitando todas as pendências com os funcionários que foram dispensados. E não era intenção da diretoria demitir ninguém, até porque são pessoas experientes e isso seria importante para o nosso desempenho enquanto defensor dos trabalhadores assalariados, mas algumas rescisões estão demorando mais, como é esse caso de Miguel, porque eram funcionários melhor remunerados, alguns ganhavam até mais que muitos diretores. Mas, estamos nos organizando para quitar, até porque o sindicato também é prejudicado ao descumprir os prazos, mas registrando, que não tem nada de perseguição, o que tem é falta de dinheiro, mas vamos remanejar compromissos e pagar quem falta”, declarou Chicôu.
Sobre o protesto se não seria ruim para a imagem da entidade que é uma instituição existente para defender os direitos do trabalhador e o que os demitidos têm denunciado é que o exemplo do STTAR pode atrapalhar a defesa dos assalariados rurais, o diretor de finanças alegou que o mesmo funcionário que protesta tem um ação na justiça contra o sindicato, colocada ainda na gestão passada.
“E Miguel também colocou dois atestados de 15 dias e ficou complicado permanecer dessa forma, mas a intenção da diretoria atual era não demitir”, concluiu Chicôu.