Faculdade de Direito da USP afasta professor após denúncias de assédio sexual

A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP) afastou temporariamente, nesta sexta-feira (13), o professor Dr. Alysson Leandro Barbate Mascaro de suas atividades na universidade após o docente ser alvo de denúncias por assédio sexual.

Segundo a USP, Mascaro está sendo investigado e, a princípio, deve ficar pelo menos 60 dias afastado do cargo para que a instituição apure todos os fatos envolvendo o nome do professor.

Na decisão divulgada, a faculdade afirma que há fortes indícios da materialidade dos fatos que se enquadram como assédio sexual vertical, que ocorre quando uma pessoa em posição de autoridade faz avanços ou comentários de natureza sexual em relação a alguém em posição subordinada, a constrangendo com intimidações com o objetivo de obter algum favorecimento sexual.

“Durante o afastamento cautelar, o docente não poderá comparecer a aulas, reuniões, bancas, nem aos espaços físicos e/ou virtuais em que atua como docente na unidade, bem como se utilizar das funções, prerrogativas e acessos que o cargo lhe confere para contatar os denunciantes e testemunhas ou interferir de qualquer modo os trabalhos de investigação”, afirma a faculdade de Direito.

Em nota pública divulgada nas redes sociais, no fim de novembro, a defesa de Mascaro alega que ele estaria sendo vítima de crimes cibernéticos, sofrendo um processo de perseguição por pessoas desde 2023 a fim de atacar sua honra.

“Grupo de pessoas vem perpetrando acusações inverídicas para ferir sua imagem pública”, diz um trecho da nota.

A CNN buscou contato com o Dr. Alysson Leandro Barbate Mascaro, alvo das acusações, e aguarda retorno.

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