“Estou tranquilo. Lei é para ser cumprida”, de Júnior Gás

O vereador que foi cassado pela justiça eleitoral em Pernambuco, Junior Gás, do Avante, frisou que não sabia da irregularidade na questão da cota de gênero do partido que o deixou sem mandato após mais de três anos ocupando a cadeira na Câmara Municipal de Petrolina/PE.

“Não tive conhecimento nenhum. E isento a direção estadual do partido dessa irregularidade. Sou aliado histórico do deputado Sebastião Oliveira que sempre esteve ao meu lado”, afirmou o ex-vereador em entrevista ao programa Nossa Voz, Rádio Grande Rio FM.

A candidata Luciana Enfermeira foi o alvo principal da ação impetrada pela suplente então no Psol, Lucinha Mota e que tornou Júnior sem mandato, deixando também sem votos os outros candidatos da sigla.

Na ação de fraude da cota de gênero, a candidata infringiu as regras eleitorais.

“Mas não fiquei inelegível. Sou pré-candidato em 2024, firme em defesa do povo. Se for da vontade de Deus e do povo, vamos voltar. A gente aguarda o julgamento do recurso ao TSE, mas estou tranquilo porque sei que tenho o respeito dos meus eleitores e amigos”, completou Júnior Gás que vem sendo acompanhado pelo advogado Walter Agra, um dos melhores especialistas no direito eleitoral em Pernambuco e no Brasil.

NOTIFICADO

Júnior ainda confirmou que foi notificado e já se afastou do mandato, o que abre espaço para que o suplente Evandro Bombeiro, do Psol, assuma a inédita cadeira do partido na Câmara de Vereadores de Petrolina, provavelmente ainda esta semana. (Por Cinara Marques, redação Tribuna Nordeste)