Saber lidar com conflitos em condomínios promove um ambiente mais harmonioso para todos os moradores. Porém, sendo uma realidade muitas vezes inevitável, a convivência próxima entre pessoas pode facilmente gerar desentendimentos por diversos motivos. E, para evitar os embates, é preciso estar ciente das normas impostas pela administração do local.
Para isso, os condôminos precisam de um dirigente que apresente uma comunicação assertiva e imparcial. Alguns conjuntos habitacionais optam pela criação de comissões de moradores para mediar divergências, mas, em boa parte, o síndico é o responsável por evitar as desavenças entre vizinhos. Ele também pode aplicar campanhas para conscientizá-los sobre a importância da convivência.
“O síndico deve sempre ser transparente e proativo para identificar problemas e tratá-los. Precisa atuar como mediador imparcial, buscando resolver conflitos com soluções que estão presentes no regulamento interno e registrar todas as ocorrências e devidas tratativas. A conscientização mediante à promoção de diálogos e eventos é importante para apresentar as normas e os direitos e deveres dos condôminos”, explica Wilson Sena, advogado e coordenador do curso de Direito da UNINASSAU Olinda.
A melhor prática para prevenir possíveis conflitos é estruturar o regulamento interno com clareza e objetividades. “É preciso que as normas sobre o uso das áreas comuns sejam abrangentes e explícitas, assim como penalidades proporcionais para o descumprimento das regras. Com base no feedback dessas ações, por meio da participação opinativa dos condôminos, é possível adaptar o regulamento conforme a realidade, fazendo com que se torne eficaz e relevante”, conclui o advogado.
