Nordeste

Caso Mary Vania: suspeito confessa o crime 23 anos depois e justiça vai decidir se ele irá à júri popular

Audiência de instrução feita online colocou cara a cara, Nilson Caxias que foi preso ano passado em Simões Filho/BA, e Jéssica Peixinho, filha da vítima que tinha 7 anos quando viu a mãe ser assassinada na sua frente.

Acusado de matar a professora Mary Vânia Almeida, em abril de 1998, Nilson Caxias confessou o crime à juíza Elane Brandão, durante a audiência de custódia realizada na sexta-feira (11). A vítima foi morta a facadas, dentro de casa, no Centro de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na audiência, o Ministério Público Estadual (MP) pediu que o réu seja levado a julgamento no Tribunal do Júri pelo crime homicídio qualificado pelo motivo fútil e recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima.

Atualmente, Nilson Caxias de Souza cumpre prisão domiciliar, em Simões Filho, na Bahia, em razão de ter apresentado atestado médico com registro de problemas de saúde graves, que demandam procedimento cirúrgico urgente.

AUDIÊNCIA

Na audiência da sexta-feira, 11, foram ouvidas seis testemunhas. A juíza aceitou o pedido da defensoria pública de apresentar as alegações finais por escrito, em prazo de dez dias. Após o recebimento, a magistrada decidirá sobre a viabilidade de o réu ser levado à júri popular.

ENTENDA O CASO

A professora Mary Vânia foi assassinada no dia 18 de abril de 1998, pelo ex-namorado, Nilson Caxias. A vítima tomou três facadas. A filha da professora, que na época tinha apenas 7 anos, testemunhou o crime.

Apesar de toda a repercussão que o crime teve na época, o acusado só foi preso em setembro do ano passado, na cidade de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.

Nilson levava uma vida normal, casado, com três filhos, casa própria e trabalhando com frete. O crime só não prescreveu porque em 2014 o juiz suspendeu a prescrição até a prisão do suspeito.

“Tudo que lembro dela foi no dia do crime. Durante esses anos todos tenho acompanhamento psicológico. Parece que ocorreu um apagão no minha memória e eu só consigo lembrar daquela cena”, disse e engenheira eletricista Jéssica Peixinho, hoje com 29 anos, filha da vítima.

Após 23 anos, Jéssica ficou cara a cara, mesmo que de forma virtual, com o assassino de sua mãe. Ela foi uma das testemunhas ouvidas na audiência de custódia de sexta. (COM G1 PETROLINA)

Portal Tribuna NE

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Cinara Marques

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